RELATÓRIO DAS APRESENTAÇÕES
Este relatório descreve as apresentações dos grupos 01, 02, 03, 04, 05 e 07, que falam sobre a conquista e formação da região Amazônica, mostrando a visão de vários autores em diversos livros com relação a essa rica região.
As apresentações ocorreram todo o mês de novembro e dezembro de 2011, na Universidade Federal do Acre, em uma atividade avaliativa, onde cada acadêmico pode expor sua compreensão sobre o livro trabalhado.
Os temas abordados foram:
- A FUNDAÇÃO DE BELÉM
- FERROVIA DO DIABO: ESTRADA DE FERRO MADEIRA MAMORÉ
- O NEGRO NO PARÁ
- A CABANAGEM NO PARÁ
- O RIO COMANDA A VIDA
- AS POLÍTICAS POMBALINAS PARA AMAZÔNIA
Essa atividade tem como objetivo a compreensão geral sobre o período de ocupação e povoamento da região e como se deu esse processo.
APRESENTAÇÕES
grupo 01:
O livro apresentado pelos componentes do grupo 01, é de Ribeiro do Amaral e fala sobre a Fundação da cidade de Belém. Segundo os acadêmicos, a fundação dessa cidade teve início com as grandes expedições de espanhois, ingleses e holandeses que buscaram conhecer o desconhecido da amazônia.
O aporte do Forte de Presépio deu origem a essa cidade e também a posse a coroa portuguesa a essa região. A cidade de Belém hoje, possui mais de 700 anos e é uma das mais desenvolvidas da região norte, com um forte apego religioso por parte dos católicos e protestantes. Possui uma arquitetura baseada na estrutura europeia. Sua cultura é muito influenciada pela cultura indígena, com destaque para a produção de açaí.
Grupo 02;
O livro trabalhado por esse grupo, trás como tema a Ferrovia do Diabo, de Manuel Rodrigues Ferreira, que coloca as dificuldades vividas para a construção da estrada Madeira-Mamoré.
Segundo os apresentadores do tema, a construção dessa estrada teve vários estágios, iniciando com as expedições nesse local. As condições oferecidas pela floresta para a realização dessa obra era mínima. Todos as expedições que aqui vieram pereceram pelas condições precárias da região, ceifando muitas vidas e levando muitas empresas a desistência da execução do projeto.
Esse projeto foi um acordo entre Brasil e Bolívia, para que a Bolívia tivesse acesso ao atlântico via Amazônia. Nesse período os Estados Unidos despontava como potencia mundial e tinha muito ferro e aço para venda no mercado. Então cuidou logo em fortalecer o acordo entre esses países para que a estrada fosse feita. Empresas inglesas e norte americanas tentaram realizar a obra, mas só foi concluída quando as Comissões Mosing e Pinkas entraram em ação. A primeira foi responsável pelo projeto que culminou com a extensão da ferrovia, deixando -a mais cara, e a segunda pela construção da estrada em quatro anos.
O resultado desse acordo foi um grande endividamento para custear o projeto e muitas vidas perdidas, para em pouco tempo a estrada ser abandonada a messê do ferrugem.
Grupo 03
O livro tratado fala sobre a Cabanagem no Pará, de Vicente Sales, colocando que essa revolta de cunho popular teve sua peculiaridade. A província do grão-Pará sempre esteve mais ligada a Europa do que com o resto do Brasil. Com o passar dos anos os filhos do ricos daquela província, que eram enviados a estudar na faculdades europeias, voltavam com um certo ideal de liberdade.
Esses ideais eram proibidos entrar na região, fosse por jornais, livros ou qualquer outra forma de comunicação. Mas com o surgimento dos jornais locais e a proliferação desses ideais, a massa dessa província resolveu se revoltar contra o domínio português, procurando não somente a liberdade política e econômica, mas a liberdade também nas formas de trabalho, procurando pior fim na escravidão. Por isso os negros acompanharam de perto essa revolta.
Grupo 04
o livro O Negro no Pará de Vicente Salles, fala das condições do negro na província do Grão-Pará.
O negro foi aos poucos sendo inserido na população local, formando essa miscigenação que existe hoje, mas desde o inicio sempre foi estereotipado.
Esse negro sofria várias repressões tanto pelos seus senhores como pela lei. Para conseguir sua liberdade o escravo tinha de fugir e formar os quilombos ou os mucambos. Mesmo assim eram perseguidos e quando apanhados eram mortos.
A cabanagem foi a esperança de alcance da liberdade pelos escravos.
Grupo 05
Um paraíso perdido de Euclides da Cunha vem retratar a vida do nordestino que se embrenhou na amazõnia para a formação da sociedade de caucheiros e seringueiros.
Fala que o rio era o único meio de acesso. Também descreve que a moradia do seringueiro era feita de palha, paxiúba e pau a pique. Em sua viagem relata sobre o clima, a hidrografia e a vegetação. Também descreve sobre as cheias dos rio.
Grupo 07
Esse grupo expos sobre as políticas pombalinas e mostrou como Marques de
Pombal governou a Amazônia mesma estando em Portugal.
O texto mostrou que ele tomou várias medidas para que o índio fosse inserido no processo de “civilização”, tirando dos nativos todos os costumes e afastando os jesuitas por tentarem impedir o processo de escravização dos índios.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao compreendermos o processo de formação do região amazônica vemos que a inserção do português foi a custa de muitas vidas.
Os projetos para ocupação a maioria deles foram frustados pois não atendiam a necessidade da região.
Vemos que o negro e índio desde o ínicio já sofreu um processo desvalorização de sua cultura, sendo objeto de manipulação daqueles que invadiram essa extensa área de terra de floresta.
Em suma, a região do Grão-Pará foi apenas a porta de entrada para o mundo Amazônico, e o rio a veia que trouxe a chamada civilização com todos seus sinônimos de destruição.
REFERENCIAS
APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS.
ANTONIO LADYSLAW MONTEIRO PAENA: COMPENDIO DAS ERAS DA PROVÍCIA DO PARÁ .
MANOEL BARATA: FORMAÇÃO HISTÓRICA DO PARÁ.
AUGUSTO FILHO MEIRA: A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DE BELÉM E DO GRAO-PARÁ.
EUCLIDES DA CUNHA: PARAÍSO PERDIDO
VICENTE SALLES: O NEGRO NO PARÁ
VICENTE SALLES: A CABANAGEM NO PÁRÁ
MANUEL RODRIGUES FERREIRA: FERROVIA DO DIABO
RIBEIRO DO AMARAL: A FUNDAÇÃO DE BELÉM